No amor, o morcego é um animal terno, carinhoso, que esquece completamente o seu temperamento de lutador ( o morcego é um "guerreiro" por excelência), para se dedicar à fêmea que acedeu em segui-lo. O casal isola-se e, no sossego de um tronco de árvore, numa reentrância de um telhado, ou nos sítios esconsos de um celeiro, cumprem o acto do amor com uma ternura feita de poesia. Ele, depois de satisfeitos os quesitos que a natureza ordena, parte, feliz, e a fêmea fica , a saborear o amor vivido e à espera do rebento que os continuará. Depois de ter este filho, ela jamais voltará a amar. O seu amor foi todo consumido nesta primeira e única união que terá durante toda a sua vida.
Bastante elucidativo. Tem aqui num dos teus comentarios alguem que diz "uma vida inteira só por uma noite de amor" ! Pois sim, é uma só noite, mas que noite. E tem tanta gente que nem por um segundo foi amada. Dá que pensar. Um beijo