Sexta-feira, 6 de Outubro de 2006
No amor, o morcego é um animal terno, carinhoso, que esquece completamente o seu temperamento de lutador ( o morcego é um "guerreiro" por excelência), para se dedicar à fêmea que acedeu em segui-lo. O casal isola-se e, no sossego de um tronco de árvore, numa reentrância de um telhado, ou nos sÃtios esconsos de um celeiro, cumprem o acto do amor com uma ternura feita de poesia. Ele, depois de satisfeitos os quesitos que a natureza ordena, parte, feliz, e a fêmea fica , a saborear o amor vivido e à espera do rebento que os continuará. Depois de ter este filho, ela jamais voltará a amar. O seu amor foi todo consumido nesta primeira e única união que terá durante toda a sua vida.
publicado por delta às 00:23
De
José S. a 19 de Outubro de 2006 às 11:36
É uma história muito bonita mas é preciso acrescentar que o morcego é cego e não está, constantemente, sujeito às tentações da carne impostas pela visão das "gajas boas" comó milho que nos atropelam a toda a hora. Assim também eu era um santinho. : )
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